Times de que Gostamos: Villarreal 2004-2006
Depois de trazer à memória o grandioso time do Chelsea das temporadas 2004-2005 e 2005-2006, as primeiras de José Mourinho no comando dos Blues, relembro um forte time do “Submarino Amarelo”, o Villarreal das temporadas 2004-2005 e 2005-2006, dos craques sul-americanos Juan Roman Riquelme e Diego Forlán.
Em pé: Arruabarrena, Viera, Peña, Marcos Senna, Riquelme, Javi Venta, Quique Álvarez. Agachados: Sorín, Forlán, Josico e José Mari. |
Time: Villarreal
Período: 2004/2006
Time base: S. Viera (Pepe
Reina); Javi Venta, Gonzalo Rodríguez (Peña), Quique Álvarez, Rodolfo
Arruabarrena; Josico (Alessio Tacchinardi), Marcos Senna, Juan Pablo Sorín e
Juan Roman Riquelme; José Mari (Guille Franco) e Diego Forlán. Téc. Manuel
Pellegrini
Reina); Javi Venta, Gonzalo Rodríguez (Peña), Quique Álvarez, Rodolfo
Arruabarrena; Josico (Alessio Tacchinardi), Marcos Senna, Juan Pablo Sorín e
Juan Roman Riquelme; José Mari (Guille Franco) e Diego Forlán. Téc. Manuel
Pellegrini
Conquistas: UEFA Intertoto Cup (2004)
Time que viveu
momentos mágicos sob o comando do técnico Manuel Pellegrini e do maestro Juan
Román Riquelme, o modesto Villarreal do período entre 2004 e 2006 não
conquistou títulos de grande relevância, mas chegou perto do topo na Espanha e Europa.
Time que viveu
momentos mágicos sob o comando do técnico Manuel Pellegrini e do maestro Juan
Román Riquelme, o modesto Villarreal do período entre 2004 e 2006 não
conquistou títulos de grande relevância, mas chegou perto do topo na Espanha e Europa.
O terceiro lugar
no Campeonato Espanhol na temporada 2004-2005, ficando atrás apenas de
Barcelona e Real Madrid, colocou o Submarino
Amarillo em um patamar elevado, conduzindo-o a impensáveis voos pelo
continente.
no Campeonato Espanhol na temporada 2004-2005, ficando atrás apenas de
Barcelona e Real Madrid, colocou o Submarino
Amarillo em um patamar elevado, conduzindo-o a impensáveis voos pelo
continente.
Com uma equipe firme, embora limitada defensivamente, e contando
com o grande talento de três jogadores vitais, o Villarreal viveu dias de glória na Europa. Forlán se sagrou, inclusive, o maior artilheiro da Europa em
2005, ao lado do astro francês Thierry Henry.
com o grande talento de três jogadores vitais, o Villarreal viveu dias de glória na Europa. Forlán se sagrou, inclusive, o maior artilheiro da Europa em
2005, ao lado do astro francês Thierry Henry.
A temporada
2005-2006 ficou indelevelmente gravada na memória dos torcedores pela
excepcional campanha do clube na UEFA Champions League, em que chegou à
semifinal e ficou de fora da final por pouco, ou por um pênalti de Riquelme
defendido por Jens Lehmann, então arqueiro do Arsenal.
2005-2006 ficou indelevelmente gravada na memória dos torcedores pela
excepcional campanha do clube na UEFA Champions League, em que chegou à
semifinal e ficou de fora da final por pouco, ou por um pênalti de Riquelme
defendido por Jens Lehmann, então arqueiro do Arsenal.
No começo dessa
trajetória, o goleiro da equipe foi Pepe Reina (foto), que deixaria, posteriormente,
sua marca na história do Liverpool. Formado nas canteras do Barcelona e com passagem pelas seleções de base da
Espanha, Reina se encontrou no Villarreal. Em três anos de clube, disputou mais
de 100 jogos, conseguiu atrair o interesse de grandes clubes e chegou à seleção espanhola principal. Na temporada 2005-2006,
com a saída de Pepe, quem assumiu o gol da equipe foi Sebastian Viera, goleiro
uruguaio que chegou do Nacional de Montevidéu.
trajetória, o goleiro da equipe foi Pepe Reina (foto), que deixaria, posteriormente,
sua marca na história do Liverpool. Formado nas canteras do Barcelona e com passagem pelas seleções de base da
Espanha, Reina se encontrou no Villarreal. Em três anos de clube, disputou mais
de 100 jogos, conseguiu atrair o interesse de grandes clubes e chegou à seleção espanhola principal. Na temporada 2005-2006,
com a saída de Pepe, quem assumiu o gol da equipe foi Sebastian Viera, goleiro
uruguaio que chegou do Nacional de Montevidéu.
As laterais possuíam
jogadores que marcaram época na equipe e pouco atacavam. Pela direita, Javi
Venta foi a principal opção. Ao todo, somadas as duas passagens do atleta pelo
clube, foram 12 anos honrando a cor amarela mais famosa da Espanha. Já pelo
flanco esquerdo, o titular da posição foi Rodolfo Arrabuarrena (foto), ex-Boca
Juniors. Apesar de não ser um atleta de características defensivas, no
Villarreal se adaptou a jogar de maneira mais conservadora, deixando as tarefas
ofensivas a cargo de Juan Pablo Sorín, que atuou pela faixa esquerda do meio-campo.
jogadores que marcaram época na equipe e pouco atacavam. Pela direita, Javi
Venta foi a principal opção. Ao todo, somadas as duas passagens do atleta pelo
clube, foram 12 anos honrando a cor amarela mais famosa da Espanha. Já pelo
flanco esquerdo, o titular da posição foi Rodolfo Arrabuarrena (foto), ex-Boca
Juniors. Apesar de não ser um atleta de características defensivas, no
Villarreal se adaptou a jogar de maneira mais conservadora, deixando as tarefas
ofensivas a cargo de Juan Pablo Sorín, que atuou pela faixa esquerda do meio-campo.
A dupla de zaga
principal foi formada pelo, então, jovem Gonzalo Rodríguez e por Quique
Álvarez (foto), capitão da equipe. O primeiro tinha a seu favor mais velocidade e
técnica, já o segundo impunha-se mais pela força e por sua liderança. A
dupla foi muito bem enquanto jogou junta, mas, devido às lesões de Gonzalo,
quem também atuou muito foi o experiente boliviano Juan Manuel Peña, atleta forte
no jogo aéreo, todavia dotado de qualidade técnica bem inferior a seu titular.
principal foi formada pelo, então, jovem Gonzalo Rodríguez e por Quique
Álvarez (foto), capitão da equipe. O primeiro tinha a seu favor mais velocidade e
técnica, já o segundo impunha-se mais pela força e por sua liderança. A
dupla foi muito bem enquanto jogou junta, mas, devido às lesões de Gonzalo,
quem também atuou muito foi o experiente boliviano Juan Manuel Peña, atleta forte
no jogo aéreo, todavia dotado de qualidade técnica bem inferior a seu titular.
Compondo a
proteção à zaga, o meio-campo da equipe tinha como seus dois pilares o espanhol
Josico e o hispano-brasileiro Marcos Senna (foto). O primeiro, jogador mais afeito à
tarefa de “carregador de piano”, chegou ao clube em 2002 e permaneceu até 2008,
se confirmando como um dos grandes ídolos da melhor década da história do
Villarreal. Marcos Senna, por sua vez, também fez seu nome na equipe,
defendendo-a entre 2002 e 2013. Seu futebol consistente, de bons passes e
lançamentos, o levou à Copa do Mundo de 2006 e à Euro em 2008.
proteção à zaga, o meio-campo da equipe tinha como seus dois pilares o espanhol
Josico e o hispano-brasileiro Marcos Senna (foto). O primeiro, jogador mais afeito à
tarefa de “carregador de piano”, chegou ao clube em 2002 e permaneceu até 2008,
se confirmando como um dos grandes ídolos da melhor década da história do
Villarreal. Marcos Senna, por sua vez, também fez seu nome na equipe,
defendendo-a entre 2002 e 2013. Seu futebol consistente, de bons passes e
lançamentos, o levou à Copa do Mundo de 2006 e à Euro em 2008.
Mais à frente a
equipe contou com a grande velocidade e participação de Sorín e a sapiência
do craque Riquelme. Os argentinos (foto) foram mais que peças-chave nessa equipe do
Villarreal, foram vitais.
equipe contou com a grande velocidade e participação de Sorín e a sapiência
do craque Riquelme. Os argentinos (foto) foram mais que peças-chave nessa equipe do
Villarreal, foram vitais.
O lateral-esquerdo argentino – que atuava na meia-esquerda – foi,
com sua grande movimentação, a principal válvula de escape da equipe. Já o
gênio Riquelme, nesses anos, foi o perfeito exemplo de como um playmaker deve atuar. Com a cabeça sempre
erguida, o argentino ditou o ritmo do Submarino Amarelo com sua grande qualidade nos passes, visão de jogo assombrosa e perfeição nas cobranças de bolas paradas.
com sua grande movimentação, a principal válvula de escape da equipe. Já o
gênio Riquelme, nesses anos, foi o perfeito exemplo de como um playmaker deve atuar. Com a cabeça sempre
erguida, o argentino ditou o ritmo do Submarino Amarelo com sua grande qualidade nos passes, visão de jogo assombrosa e perfeição nas cobranças de bolas paradas.
Infelizmente, não foi páreo para o goleiro
Jens Lehmann na semifinal da UEFA
Champions League de 2005-2006. Entretanto, esse fato isolado não arranhou, de forma
alguma, seu prestígio em El Madrigal.
Jens Lehmann na semifinal da UEFA
Champions League de 2005-2006. Entretanto, esse fato isolado não arranhou, de forma
alguma, seu prestígio em El Madrigal.
Formando o
ataque do Submarino Amarelo, Diego Forlán (foto) e José Mari, que jogava caindo pelo
lado direito, formaram uma dupla excelente. O primeiro ficou marcado pelo
grande número de gols que marcou. Em 121 jogos, balançou as redes 58 vezes. Seu
companheiro de ataque, que despontou como uma das grandes
promessas do ataque espanhol (chegando a ser vendido ao Milan quando jovem), nunca entregou o
que dele se esperava, porém se firmou como um jogador regular e muito comprometido
taticamente.
ataque do Submarino Amarelo, Diego Forlán (foto) e José Mari, que jogava caindo pelo
lado direito, formaram uma dupla excelente. O primeiro ficou marcado pelo
grande número de gols que marcou. Em 121 jogos, balançou as redes 58 vezes. Seu
companheiro de ataque, que despontou como uma das grandes
promessas do ataque espanhol (chegando a ser vendido ao Milan quando jovem), nunca entregou o
que dele se esperava, porém se firmou como um jogador regular e muito comprometido
taticamente.
Como opções no
banco de reservas, o treinador chileno Manuel Pellegrini (foto) – principal responsável
pelo sucesso da equipe – contou com algumas opções de grande valia. Os melhores
exemplos foram o experiente volante Alessio Tacchinardi, os meio-campistas Héctor Font e
Roger além do atacante Guillermo “Guille”
Franco e do então jovem e muito promissor Santi Cazorla.
banco de reservas, o treinador chileno Manuel Pellegrini (foto) – principal responsável
pelo sucesso da equipe – contou com algumas opções de grande valia. Os melhores
exemplos foram o experiente volante Alessio Tacchinardi, os meio-campistas Héctor Font e
Roger além do atacante Guillermo “Guille”
Franco e do então jovem e muito promissor Santi Cazorla.
Ficha técnica de alguns jogos importantes nesse
período:
Final da UEFA Intertoto Cup: Villarreal 2×0 Atlético
de Madrid
de Madrid
Estádio El
Madrigal, Villarreal
Madrigal, Villarreal
Gols: ’56 Roger e ’77 Gonzalo
Rodríguez (Villarreal)
Rodríguez (Villarreal)
Villarreal: Pepe Reina;
Armando Sá, Gonzalo Rodríguez, Quique Álvares, Arruabarrena; Josico, Marcos Senna, Roger (Font), González (Riquelme); José Mari e Sonny Anderson (Víctor).
Téc. Manuel Pellegrini
Armando Sá, Gonzalo Rodríguez, Quique Álvares, Arruabarrena; Josico, Marcos Senna, Roger (Font), González (Riquelme); José Mari e Sonny Anderson (Víctor).
Téc. Manuel Pellegrini
Atlético de Madrid: Leo
Franco; Contra, Luis Perea, Pablo Ibañez e Sergi; Diego Simeone (Paunovic),
Colsa, Kiki Musampa (Nano), Aguilera (Jorge); Ariel Ibagaza e Fernando Torres.
Téc. César Ferrando
Franco; Contra, Luis Perea, Pablo Ibañez e Sergi; Diego Simeone (Paunovic),
Colsa, Kiki Musampa (Nano), Aguilera (Jorge); Ariel Ibagaza e Fernando Torres.
Téc. César Ferrando
18ª rodada do Campeonato Espanhol 2004-2005:
Villarreal 3×0 Barcelona
Villarreal 3×0 Barcelona
Estádio El
Madrigal, Villarreal
Madrigal, Villarreal
Público 22.000
Gols: ’29 e ’85 Diego
Forlán e ’47 Gonzalo Rodríguez (Villarreal)
Forlán e ’47 Gonzalo Rodríguez (Villarreal)
Villarreal: Pepe Reina;
Javi Venta, Gonzalo Rodríguez, Juan Peña, Armando Sá; Josico, Marcos Senna, Héctor
Font, Riquelme (Arzo); Forlán e Guayre (José Mari). Téc. Manuel Pellegrini
Javi Venta, Gonzalo Rodríguez, Juan Peña, Armando Sá; Josico, Marcos Senna, Héctor
Font, Riquelme (Arzo); Forlán e Guayre (José Mari). Téc. Manuel Pellegrini
Barcelona: Valdés; Damiá (Iniesta),
Oleguer, Puyol, Sylvinho; Rafael Márquez, Xavi, Deco; Giuly, Eto’o e
Ronaldinho. Téc. Frank Rijkaard
Oleguer, Puyol, Sylvinho; Rafael Márquez, Xavi, Deco; Giuly, Eto’o e
Ronaldinho. Téc. Frank Rijkaard
Quartas de Final da UEFA Champions League 2005-2006:
Villarreal 1×0 Inter de Milão
Villarreal 1×0 Inter de Milão
Estádio El
Madrigal, Villarreal
Madrigal, Villarreal
Árbitro: Kyros
Vassaras
Vassaras
Público 23.000
Gol: ’58 Arruabarrena
(Villarreal)
(Villarreal)
Villarreal: Viera; Javi
Venta, Juan Peña, Quique Álvarez, Arruabarrena; Alessio Tacchinardi, Marcos
Senna, Sorín (Guille Franco), Riquelme; José Mari (Josico) e Diego Forlán
(Calleja). Téc. Manuel Pellegrini
Venta, Juan Peña, Quique Álvarez, Arruabarrena; Alessio Tacchinardi, Marcos
Senna, Sorín (Guille Franco), Riquelme; José Mari (Josico) e Diego Forlán
(Calleja). Téc. Manuel Pellegrini
Inter: Toldo; Javier
Zanetti, Córdoba, Materazzi, Samuel; Cambiasso, Verón (Julio Cruz), Stankovic;
Luís Figo (Mihajlovic), Adriano e Recoba (Martins). Téc. Roberto Mancini
Zanetti, Córdoba, Materazzi, Samuel; Cambiasso, Verón (Julio Cruz), Stankovic;
Luís Figo (Mihajlovic), Adriano e Recoba (Martins). Téc. Roberto Mancini
Semifinal da UEFA Champions League 2005-2006:
Villarreal 0x0 Arsenal
Villarreal 0x0 Arsenal
Estádio El
Madrigal, Villarreal
Madrigal, Villarreal
Árbitro:
Valentin Ivanov
Valentin Ivanov
Público 23.000
Villarreal: Barbosa; Javi
Venta, Juan Peña, Quique Álvarez, Arruabarrena (Roger); Josico (José Mari),
Marcos Senna, Sorín, Riquelme; Guille Franco e Forlán. Téc. Manuel Pellegrini
Venta, Juan Peña, Quique Álvarez, Arruabarrena (Roger); Josico (José Mari),
Marcos Senna, Sorín, Riquelme; Guille Franco e Forlán. Téc. Manuel Pellegrini
Arsenal: Lehmann; Ljungberg,
Sol Campbell, Kolo Touré, Eboué; Flamini (Clichy), Gilberto Silva, Cesc
Fábregas; Hleb, Henry e Reyes (Pirés). Téc. Arsene Wenger
Sol Campbell, Kolo Touré, Eboué; Flamini (Clichy), Gilberto Silva, Cesc
Fábregas; Hleb, Henry e Reyes (Pirés). Téc. Arsene Wenger
Essa dupla Riquelme Forlán era de arrepiar