Times de que Gostamos: Stade de Reims 50’s
história do futebol mundial, o Stade de Reims dos anos 50, que reinou na
França e ameaçou o trono do maior time do Real Madrid de todos os tempos.
Zimny (Rodzik), Jonquet, Giraudo; Leblond, Cicci (Siatka); Penverne (Lamartine),
Glowacki (Piantoni), Kopa (Fontaine), Bliard e Templim (Vincent). Téc.: Albert
Batteux
francês (1952-1953, 1954-1955, 1957-1958 e 1959-1960) e Copa da França (1957-1958)
importantes e interessantes para a história do futebol mundial. Neles, os
fantásticos Mighty Magyars emergiram,
o maior jogador de todos os tempos – Pelé – deu seus primeiros e fulgurantes
passos em canchas profissionais e a maior competição de clubes do mundo foi criada: a
Copa dos Campeões da Europa. Com a gênese do torneio, o Real Madrid se
consagrou, conquistando-o cinco vezes consecutivas. Além disso, direto da
França, uma equipe que hoje luta para permanecer na primeira divisão fazia frente
aos grandes clubes do mundo, o Stade de Reims, que contou com craques da
estirpe de Raymond Kopa e Just Fontaine, artilheiro da Copa de 1958 e maior goleador de uma só edição na história.
período, o Reims conquistou quatro dos 10 torneios da década e ainda levou uma
Copa da França, consagrando um time ofensivo e que surpreendia pela impiedade,
fazendo uma avalanche de gols em seus adversários. Para se ter uma ideia, no
torneio da temporada 1957-1958, o clube marcou 89 gols em 34 partidas, média de
2,6 gols por jogo e 24 tentos a mais que qualquer outro time; já na disputa de
1959-1960, foram 109 tentos em 38 jogos, média de 2,8 por partida.
principais jogadores e a aposentadoria de outros, o clube foi se apequenando e
entrando em crise financeira. Já nos anos 60, o Stade de Reims foi rebaixado e
começou a viver um nada prazeroso “vai-e-vem” entre as principais divisões do
futebol francês, situação que perdura até os dias atuais. A despeito disso,
nada poderá borrar a memória de um dos maiores e mais letais times que o futebol
mundial já viu.
os goleiros que defenderam a meta dos Rouges
et Blancs. O primeiro foi Paul Sinibaldi. Arqueiro contratado junto
ao Toulouse em 1948, foi o titular até a temporada 1955-1956, tempo em que
sofreu grande declínio técnico e muitas lesões, que colocariam um fim em sua
carreira ao final da campanha. Seu sucessor foi René Jacquet, goleiro de mísero 1,69m,
mas dotado de muita rapidez debaixo das traves. Seu tempo como titular durou
pouco, uma vez que em 1957 o Reims contratou Dominique Colonna (foto), então o arqueiro
titular de um também fortíssimo Nice. Além de ter sido referência até 1963, o
goleiro é lembrado por ter defendido um pênalti de Enrique Mateos na final da
Copa dos Campeões de 1959.
por um trio, em um ousado esquema tático 3-2-5. Pelo lado direito da tríade, o
titular durante muitos anos foi Simon Zimny, jogador do time entre 1949 e 1958
e sucessor de André Jacowski, atleta importante no início da vitoriosa senda do Reims. Um dos
jogadores mais regulares e assíduos do time, Zimny foi importantíssimo até sua saída,
quando viu-se subjugado pela ascensão de Bruno Rodzik. Este, lembrado pela
qualidade e limpeza de seus carrinhos e desarmes, permaneceu no clube até 1964 e, neste
período, atuou em todas as posições da defesa.
foi um só e indiscutível: Robert Jonquet (foto). Cria do clube que defendeu entre 1945
e 1962, foi o capitão do esquadrão e um dos jogadores mais importantes de todo
o futebol francês de então (também foi capitão dos Bleus). Lembrado pela elegância de seu estilo de jogo e pela
liderança, é um jogador histórico e incontestável, um ídolo do Reims, pelo qual
disputou 502 jogos, e da nação, que representou 58 vezes. Mais tarde, retornou
ao clube em duas ocasiões como treinador.
titularidade foi na maior parte do tempo de Raoul Giraudo, jogador que se
profissionalizou no clube em 1950 e lá permaneceu até 1960. Era o mais discreto
dos três defensores e talvez por isso não tenha conseguido chegar à Seleção
Francesa, a despeito da eficiência e regularidade que possuía.
sempre preenchido por dois jogadores. O mais assíduo e importante deles foi
indiscutivelmente Michel Leblond (foto). Jogador do clube entre 1949 e 1961, podia
atuar pelos dois lados do setor, tornando-se adaptável ao jogo com qualquer de
seus companheiros habituais. Embora tivesse como uma de suas funções precípuas
a marcação, tinha boa técnica e não raro aparecia no ataque, como confirmam
alguns gols importantes marcados em sua carreira, como um na final da Copa dos
Campeões, em 1956.
meia-cancha dos Rouges et Blancs
foram o polivalente Robert Siatka, que tinha uma preferência pelo lado esquerdo
e também podia atuar na linha defensiva; Raymond Cicci, jogador de muito
talento, mas que sofreu com muitas lesões em pontos cruciais de sua carreira; e
Armand Penverne, outra figura icônica do clube e do país, tendo representado o
Reims entre 1947 e 1959 e Les Bleus
nos mundiais de 1954 e 1958. Este era também muito versátil e, por isso, apareceu em
diversas posições durante a sua carreira, não restringindo seu espaço ao
meio-campo.
meio-campo forte e talentoso, restava ao ataque, composto por cinco jogadores,
brilhar – o que o fez com intensidade. Lá estavam os dois maiores nomes que
passaram pela equipe no período e em toda a história: Raymond Kopa (foto, à esquerda) e seu substituto Just Fontaine (foto, à direita).
um prolífico goleador, movimentava-se pelo ataque com impressionante categoria,
abrindo espaços para seus companheiros, ofertando passes brilhantes e desestabilizando as defesas
adversárias. Seu futebol era tão impressionante que após a final da Copa dos
Campeões de 1956 partiu para o Real Madrid, indiscutivelmente o melhor clube do
mundo à época.
perdeu liberdade no campo, mas, mesmo ladeado por figuras como Di Stéfano,
Ferenc Puskas e Francisco Gento, foi sempre titular, tamanho seu talento. Em 1959 retornou ao Reims, permanecendo até 1967.
artilheiros da história do futebol mundial, Fontaine chegou ao Reims em 1956,
após brilhar com a camisa do Nice, clube em que havia sido campeão francês.
Marroquino de nascimento, o jogador marcou 122 gols em 131 jogos com a camisa
dos Rouges et Blancs, marca que só
não é mais expressiva do que a alcançada com a Seleção Francesa – 30 tentos em
21 jogos com um recorde de gols em uma edição de Copa do Mundo que ainda está por
ser batido, com 13 tentos.
descrevem com perfeição sua qualidade, este é Fontaine. No entanto, tamanha técnica foi
alvo de muita violência e o jogador foi obrigado a se aposentar em 1962, aos 28 anos, em
razão de lesões.
craques supramencionados, seu protagonismo só foi possível porque havia outros
grandes jogadores cercando-os. Pelo lado direito do ataque, Michel Hidalgo foi
peça importante entre 1954 e 1957, com muita velocidade e eficientes dribles, e
Robert Lamartine foi um reserva muito utilizado e competente. Porém, o grande nome
era Léon Glovacki, francês descendente de poloneses. Veloz e goleador, jogou no
Reims entre 1952 e 1957, sendo uma grande referência.
Anteriormente, outra figura que brilhou pelo setor foi
Bram Appel, holandês que esteve no clube entre 1949 e 1954.
jogadores tiveram grande destaque. Nesse sentido, vale lembrar René Bliard,
Jean Vincent (foto), Jean Templin e Roger Piantoni.
Entre 1950 e 1956, a ponta
esquerda foi posição de responsabilidade de Templin, jogador que há época
trouxe um elemento novo ao futebol de então: era destro e atuava pela esquerda.
Ao contrário da tendência de então, buscava o centro e não a linha de fundo,
abrindo espaços e confundindo as defesas adversárias.
na história do clube entre 1956 e 1964. É também lembrado como um jogador
extremamente prolífico, a despeito de atuar pelo flanco, e por ter sido
importante com a Seleção Francesa, disputando as Copas de 1954 e 1958, além da
Euro de 1960.
atacante versátil e, embora tenha coberto a ponta em muitas ocasiões, gostava
mesmo era de atuar como centroavante. Contratado em 1953, permaneceu no time
até 1959 e só não teve uma estada mais brilhante por ter sofrido muitas lesões.
Por último, Piantoni é lembrado pela qualidade e força de sua finalização.
Tendo chegado em 1957, participou da parte final dos gloriosos anos 50 do Reims
com enorme destaque, tendo também disputado o Mundial de 1958.
Vale lembrar que
todos estes jogadores de ataque eram extremamente talentosos e adaptáveis a
outras funções.
Finalmente, no banco de reservas estava o
grande responsável pela montagem do mais vitorioso e temido time francês dos
anos 50, o melhor esquadrão do Stade de Reims da história: Albert Batteux (foto).
Ex-jogador do próprio clube, defendendo-o entre 1937 e 1950, o treinador
liderou o escrete entre 1950 e 1963 e teve a incumbência de transformar um
grupo de jogadores extremamente talentosos em um time. Coube a ele encaixar
todo o talento dos jogadores de forma funcional, algo que fez com perfeição, sendo
lembrado como o maior treinador da história do clube.
importantes nesse período:
Cicci, Kopa, Glowacki e Bliard. Téc.:
Albert Batteux
Thomson, Paterson, Combe, Buchanan, Turnbull; Smith, Reilly, Ormond. Téc.: Hugh
Shaw
Hidalgo (Reims); ’14 Di Stéfano, ’30 e ’79 Rial e ’67 Marquitos (Real Madrid)
Glowacki, Kopa, Bliard, Templin. Téc.: Albert Batteux
Joseíto, Marsal, Di Stéfano, Rial e Gento. Téc.: José Villalonga Llorente
Penverne, Leblond; Bérard, Bliard, Fontaine, Piantoni e Vincent. Téc.: Albert
Batteux
Wechselberger, Rey, Meier e Allemann. Téc.: Albert Sing
Marquitos, Santamaría, Zárraga; Santisteban, Ruiz; Kopa, Mateos, Di Stéfano,
Rial e Gento. Téc.: Luis Carniglia
Giraudo; Penverne, Leblond; Lamartine, Piantoni, Fontaine, Bliard e Vincent.
Téc.: Albert Batteux
esse time meu bisavo viu esse time joga na frança e ele diz que esse time e melhor time do mundo e depois ele se tornou torcedor desse time ele torcia pro Stade de Reims e Santos meu ele sempre dizia Stade de Reims e Santos sao os melhores clubes do mundo infelizmente ele morreu quando nasci mas meu carrinho pelo Stade de Reims nunca desaspareceu eu sou torcedor do Stade de Reims e Fluminense
Que incrível, cara! Legal demais essa história do seu bisavô e o fato de você seguir acompanhando o Reims.
De todo o elenco do reims simplesmente nove atletas e o treinador batteux representaram a franca a copa de 58 onde claro foram o melhor ataque com 23 gols em 06 jogos fez o artilheiro fontaine com 13 gols e se nao fosse o brasil na semi fatalmente teriam ganho a copa do mundo.dentro do mundial destaque tambem para jonquet que foi o capitao dos bleus kopa que fez o recorde de 07 assistencias para gols piantoni cerebral e artilheiro o ponta vincent e o maior destaque que foi o implacavel just fontaine.