Times de que Gostamos: Napoli 1988-1990
Em pé: Giuliani, Francini, Ferrara, Crippa, Maradona. Agachados: De Napoli, Carannante, Fusi, Careca, Neri e Renica. |
1988-1990
Giuliani; Ferrara, Renica, Corradini (Baroni), Francini; Alemão, Fusi (Crippa),
De Napoli e Diego Maradona; Careca e Carnevale. Téc. Ottavio Bianchi/Alberto
Bigon
da UEFA e Campeonato Italiano.
composto, um gênio e um matador. Assim se define o grande time do Napoli do
final da década de 80. Os Ciucciarelli
brilharam em uma época em que o campeonato italiano era o expoente máximo do
futebol bem jogado. O Milan tinha Maldini, Baresi e Van Basten, a Inter os
alemães Brehme, Matthäus e Klinsmann, a Juventus o dinamarquês Michael Laudrup
e, ainda havia, a Sampdoria de Toninho Cerezo, Pagliuca, Roberto Mancini e
Gianluca Vialli.
Campeonato contar com tantos times de excelente qualidade, nenhum deles, exceto
o Napoli, tinha um gênio, um “semideus” de chuteiras. Diego Armando Maradona, El Pibe de Oro, abrilhantava o
Campeonato Italiano. Sorte dos napolitanos, que passaram a figurar entre os grandes do país e desfrutaram um dos melhores,
senão o melhor, momento de sua história.
time também rompeu as fronteiras da Bota,
e a equipe conquistou a Copa da UEFA, batendo, durante seu percurso,
equipes como o Bordeaux, Juventus, Bayern de Munique e o finalista Stuttgart, do
atacante Jürgen Klinsmann.
Defendendo a
meta napolitana, o goleiro Giuliano Giuliani não tinha a qualidade de outros
goleiros italianos de seu tempo. Todavia, também não comprometia. Vindo do
Verona, esteve no clube justamente nas temporadas 1988-1989 e 1989-1990, participando
das grandes vitórias do clube. Pela Seleção Italiana, disputou os Jogos
Olímpicos de 1988. Morreu em 1996, aos 38 anos, em decorrência de complicações
causadas pela AIDS.
As laterais da
equipe tinham dois jogadores de características defensivas. Pelo lado direito,
jogava Ciro Ferrara, ídolo do clube e, posteriormente, da Juventus, que tinha
bom vigor físico e implacável capacidade de marcação (com o tempo firmou-se na zaga). O atleta foi um típico
defensor italiano. Pelo outro lado, atuou Giovanni Francini, também afeito ao
trabalho defensivo. Os dois atletas estão entre os que mais vestiram a camisa
do Napoli. Ferrara é o quatro colocado, com 322 jogos disputados. Por sua vez, Francini
ocupa a vigésima posição, com 250
partidas.
temporada 1988-1989, a defesa foi formada por Alessandro Renica e Giancarlo
Corradini. Defensores muito fortes, formavam com os laterais uma defesa quase
intransponível. O primeiro atuou na equipe entre 1985 e 1991, enquanto o
segundo chegou do Torino em 1988, permanecendo na equipe até 1994, ocasião em
que encerrou a carreira. Corradini consolidou, ainda, a 24ª posição na lista dos
jogadores que mais vestiram a camisa napolitana, com 230 partidas. Na temporada
seguinte, com a chegada de Marco Baroni, Renica perdeu a condição de titular,
passando a ser um reserva importante.
defesa, os Azzurri tinham três
meio-campistas de grande qualidade. Na contenção, o brasileiro Alemão,
ex-Botafogo, e o italiano Luca Fusi montavam uma impressionante guarda. A dupla
tinha uma dura responsabilidade: garantir total liberdade para os
jogadores ofensivos da equipe,
sobretudo, Maradona. A conquista de títulos consigna a qualidade da dupla de
volantes. Alemão também ficou marcado por marcar um dos gols da final da Copa
da UEFA.
Um pouco mais
avançado, havia o meia Fernando De Napoli. Fazendo a transição do jogo
napolitano, buscando a bola com os volantes e conduzindo a equipe ao ataque, o
jogador foi importantíssimo. No total, disputou 242 jogos pelo time e
representou a Squadra Azzurra na Copa
do mundo de 1990.
acontecer, Maradona era o grande craque do Napoli, o maior de todos os tempos.
Com uma canhota que dispensa comentários, o argentino protagonizou lances de
rara beleza, dribles de impressionante precisão, assistências assombrosas e, especialmente,
marcou gols, muitos gols. Capitão da equipe, Maradona é o 13º jogador que mais
vezes envergou o manto celeste do Napoli, sendo, também, o maior artilheiro da
história do clube, com 115 gols.
equipe tinha as presenças de um dos melhores centroavantes da história do
futebol brasileiro e de um bom atacante italiano. Careca e Carnevale formaram
uma grande dupla de ataque. O ex-atacante de Guarani e São Paulo era a estrela
do ataque, o matador, sendo vital para o sucesso da equipe. Nos 221 jogos que
disputou pelo clube, marcou 95 gols, marca que lhe garante a sexta posição no
ranking dos maiores artilheiros do Napoli. Já o italiano foi um excelente
coadjuvante, marcando muitos e importantes gols. Em 154 jogos, anotou 47
tentos.
1988-1989, quando conquistou a Copa da UEFA, o Napoli foi treinado por Ottavio
Bianchi, ex-jogador do próprio clube e responsável pela montagem do time. Alberto
Bigon, seu sucessor, conseguiu dar continuidade no trabalho, mantendo o clube
numa senda de títulos. No banco de reservas havia, ainda, a presença de alguns
bons nomes, mormente, o lateral Antonio Carannante, o meia Massimo Crippa,
substituto imediato de qualquer dos meio-campistas, e Massimo Mauro, contratado
em 1989. Este período marcou, ainda, a ascensão de Gianfranco Zola, grande
ídolo do Chelsea.
Ficha técnica de
alguns jogos importantes nesse período:
Copa da UEFA 1988-1989: Napoli 2×0 Bayern de Munique (Jogo de Ida)
Paolo, Nápoles
e ’60 Carnevale (Napoli)
Giuliani; Ferrara, Renica, Corradini, Francini; Alemão, Fusi, De Napoli,
Maradona (Carannante); Careca e Carnevale. Téc. Ottavio Bianchi
Flick, Nachtweih, Kögl; Ekström (Eck), Wohlfarth. Téc. Jupp Heynckes
UEFA 1988-1989: Napoli 2×1 Stuttgart (Jogo de Ida)
Paolo, Nápoles
Gerasimos Germanakos
Maradona e ’87 Careca (Napoli); ’17 Gaudino (Stuttgart)
Giuliani; Ferrara, Renica, Corradini (Crippa), Francini; Alemão, Fusi, De
Napoli, Maradona; Careca e Carnevale. Téc. Ottavio Bianchi
Katanec, Hartmann, Sigurvinsson; Gaudino e Fritz Walter (Zietsch). Téc. Arie Haan
Campeonato Italiano 1989-1990: Napoli 3×0 Milan
Paolo, Nápoles
Pierluigi Pairetto
Carnevale e ’84 Maradona (Napoli)
Giuliani; Ferrara, Baroni (Zola), Fusi, Francini; Alemão, Crippa, De Napoli,
Maradona; Careca e
Tassotti, Costacurta, Baresi, F. Galli; Rijkaard (M. Simone), Ancelotti, Stroppa
(Lantignotti), Colombo, Evani; Borgonovo. Téc. Arrigo Sacchi
Campeonato Italiano 1989-1990: Napoli 2×0 Inter de Milão
Paolo, Nápoles
Longhi
e ’84 Maradona (Napoli)
Giuliani; Ferrara, Baroni, Corradini (Mauro); Alemão (Bigliardi), Fusi, Crippa,
De Napoli, Maradona; Careca e Carnevale. Téc. Alberto Bigon
Zenga (Malgioglio); Verdelli, Ferri, Bergomi, Brehme; Mandorlini, Berti,
Matthäus, Matteoli; Morello e Klinsmann. Téc. Giovanni Trapattoni
ciro jugaba bien.
Esse time é meio subestimado: Careca, Carnevale, Giordano, Ferrara, Renica, Alemão. Realmente era um time muito bem composto, onde as peças se encaixavam, mas acho que vai além disso. Esses caras jogavam muito
Esse time é meio subestimado. Ciro Ferrara jogava muito, Careca outro monstro, Giordano, Carnevale titular da seleção italiana, Renica outro monstro na defesa, Alemão, um dos maiores volantes que ja existiu. De resto, concordo, era um time "bem composto"
Essa descrição não foi usada, de modo algum, para diminuir o time. Um dos grandes da história do Calcio, muito provavelmente em seu período mais dourado. Entretanto, é impossível não colocar Maradona em primeiro plano. Ao falar dos jogadores, em si, fica evidente que eram um grupo com muitas qualidades
Lembrando que o sul da italia sempre foi marginalizado pelo norte por isso maradona e cia davam 200%a mais para derrotar inter milan e juve.a respeito do time esse napoli era uma copia da argentina campea de 86 pois tinha o melhor do mundo solto para derrubar defesas sozinho e um punhado de bons e otimos coadjuvantes que corriam e marcavam por el diez.esse napoli ficou imortalizado no brasil com a chegada de careca e a transmissao dos jogos na band domingo de manha com narracao de silvio luiz comentarios de silvio lancellotti e o cozinheiro giovanni bruno que sempre fazia um prato tipico da italia.