Times de que Gostamos: Liverpool 1976-1978
Hughes, Joey Jones (Tommy Smith); Ian Callaghan (Graeme Souness), Jimmy Case,
Terry McDermott, Ray Kennedy; Kenny Dalglish (Steve Heighway), David Fairclough
(Kevin Keegan). Téc. Bob Paisley
UEFA Champions League, Campeonato Inglês (1976-1977), FA Charity Shield (1977) e
UEFA Super Cup (1977).
inglês, e terceiro britânico, a conquistar a principal glória da Europa – antes Manchester United e Celtic
já haviam conquistado o título –, o Liverpool foi o primeiro clube do Reino
Unido a conquistar o bicampeonato da UEFA Champions League. Curiosamente, o
feito foi logo, nas duas temporadas seguintes, repetido pelo Nottingham Forest.
O final da
década de 70 dos Reds coroou um
trabalho que começou no final dos anos 50, sob o comando do mítico Bill
Shankly (foto). O escocês, vindo do Huddersfield Town, mudou os rumos da história do
clube. Quando assumiu o emprego, o Liverpool encontrava-se há cinco temporadas
na segunda divisão. Com alguns métodos de treinamento em certa medida
revolucionários (que merecem análise própria), a equipe, que tinha obtido bons
resultados no início do século XX e conquistado um Campeonato Inglês na década
de 40, reassumiu seu posto na Primeira Divisão e aos poucos retomou sua senda
de vitórias.
pelos torcedores do Liverpool, foi também o autor da célebre frase: “Algumas pessoas acreditam que futebol é
questão de vida ou morte. Fico muito decepcionado com essa atitude. Posso
garantir que futebol é muito, muito mais importante.”. Apesar do sucesso,
em 1974 o treinador resolveu deixar a equipe e indicou Bob Paisley, um de seus assistentes
desde o início de seu trabalho, para sua sucessão. Repetindo seu “mentor”, Paisley continuou levando o clube às alturas, o que culminou com as glórias do
fim da década de 70 e dos anos 80.
foi defendida pelo arqueiro Ray Clemence (foto) tido pelo próprio clube – conforme descrição
em seu site oficial – como o maior goleiro de todos os tempos no clube.
Contratado em 1967, junto ao Scunthorpe United, envergou a camisa do Liverpool
pela primeira vez em 1968. Ao todo, defendeu os Reds em 665 partidas. Pela Seleção Inglesa, onde lutava bravamente
com Peter Shilton pela titularidade, atuou 61 vezes. Seus trunfos principais eram
sua grande concentração e assombrosos reflexos. Na final da UEFA Champions
League de 1977, em chute de Uli Stielike, fez uma defesa fundamental para o
título do clube.
Hughes (foto) compunha a defesa central com o jovem Phil Thompson. Já falecido,
Hughes foi um zagueiro central de muito boa técnica. Tendo atuado no início de
sua carreira na lateral esquerda e, pouco após, no meio-campo, com o tempo se
afirmou na zaga. Apelidado de “Cavalo
doido”, disputou 665 partidas pelo clube, entre os anos de 1967 e 1979, quando,
após sofrer grave lesão no joelho, deixou o clube. Thompson, curiosamente,
também iniciou sua carreira futebolística no meio-campo, tendo sido transformado
em zagueiro por Shankly. Com a saída de Hughes, assumiu a braçadeira de
capitão. Disputou 477 partidas pelo clube.
linha de quatro meio-campistas, Jimmy Case, cria do próprio Liverpool, era a
principal peça da contenção vermelha. Marcador muito duro, e mentalmente
determinado, também ficou conhecido pelo poderosíssimo poder de finalização de
longa e média distância. Nas 269 partidas em que esteve em campo, anotou 46
gols. A seu lado, atuou um meio-campista que poderia ser comparado aos atuais box-to-box, ou área-a-área. Dono de
qualidades defensivas e ofensivas, Terry McDermott (foto) foi um perfeito controlador
de meio-campo. Vindo do Newcastle em
1974, se firmou na equipe, permanecendo até 1982, disputando 329 jogos e
marcando 81 gols, alguns deles muito importantes, como um na final da UEFA Champions
League de 1976-1977 e outros três na final da UEFA Super Cup.
meio campo aturam dois jogadores muito importantes. Na faixa destra, jogou
simplesmente o jogador que mais vezes vestiu a camisa do Liverpool. Ian
Callaghan (foto) e Liverpool são quase sinônimos. Tendo atuado por 18 anos no clube, viveu
toda a evolução da equipe, saindo da segunda divisão inglesa para o título
europeu. Conhecido por ser dotado de todas as boas qualidades de um
meio-campista, além de ter sido um gentleman,
era amado pelos torcedores e recebeu apenas um cartão em sua carreira inteira.
Trata-se, sem sombra de dúvidas, de um jogador icônico. Ao todo, disputou 857
jogos pelo clube.
Pelo lado esquerdo, havia a presença de Ray Kennedy, que começou no centro
do ataque, mas foi convertido em meia-esquerda, por Bill Shankly. Com muito
poder de ataque, marcou 72 gols em 393 jogos pelo clube. Outro que atuou no
flanco foi Steve Heighway, jogador de grande habilidade e velocidade. Por
vezes, com Heighway em campo, Kennedy jogou no ataque.
peças marcaram o time. Na primeira temporada, o clube tinha a grande presença do
artilheiro Kevin Keegan. Matador por essência, rápido e grande entusiasta, o
antigo meio-campista se tornou um centroavante excelente. Entre 1971 e 1977
jogou 323 partidas e marcou 100 gols. Após o primeiro título europeu, partiu
para o Hamburgo. Para seu lugar, foi contratado o legendário Kenny Dalglish (foto).
Solidário, habilidoso e carismático,
marcou uma era no clube. Nos 515 jogos que disputou, marcou
102 gols. Outros atacantes que muito atuaram foram David Fairclough e David
Johnson, peças importantes, que anotaram muitos e vitais gols.
trás disso tudo estava o treinador Bob Paisley (foto). Além de ter participado de toda
a recuperação do Liverpool, o técnico comandou com muita perícia um processo de
renovação na equipe. Com ele, atletas como Graeme Souness e Alan Hansen apareceram
para garantir a sucessão da equipe. No caso dos dois citados os substituídos foram
os já muito experientes Emlyn Hughes e Ian Callaghan. Indubitavelmente, Paisley
é, ao lado de Shankly, um dos maiores treinadores da história do clube.
3×1 Borussia Mönchengladbach
Olímpico, Roma
Wurtz
(Liverpool); Simonsen (Borussia)
Hughes, Joey Jones; Ian Callaghan, Jimmy Case, Terry McDermott, Ray Kennedy;
Steve Heighway e Kevin Keegan. Téc. Bob Paisley
Klinkhammer; Bonhof, Schäfer, Wohlers (Hannes), Stielike, Wimmer (Kulik); Jupp
Heynckes e Allan Simonsen. Téc. Udo Lattek
Liverpool 0x0 Manchester United
Londres
Hughes, Joey Jones; Ian Callaghan, Jimmy Case, Terry McDermott, Ray Kennedy;
Kenny Dalglish e David Fairclough. Téc. Bob Paisley
Martin Buchan, Arthur Albiston; Steve Coppell, Gordon Hill, Sammy Mcllroy,
Jimmy Greenhoff (David McCreery); Stuart Pearson, Lou Macari. Téc. Dave Sexton
Hamburgo
’88 Dalglish (Liverpool)
Hughes, Tommy Smith; Steve Heighway (David Johnson), Jimmy Case, Terry
McDermott, Ray Kennedy; Kenny Dalglish e David Fairclough. Téc. Bob Paisley
Manfred Kaltz, Peter Nogly; Horst Bertl, Klaus Zaczyk (Steffenhagen), Felix
Magath; Kevin Keegan, Ferdinand Keller (Kurt Eigl) e Georg Volkert. Téc. Arkoç
Özcan
1×0 Club Brugge
Londres
Corver
Hughes, Alan Hansen; Graeme Souness, Jimmy Case (Steve Heighway), Terry
McDermott, Ray Kennedy; Kenny Dalglish e David Fairclough. Téc. Bob Paisley
Georges Leekens, Gino Maes (Jos Volders); Julien Cools, René Vandereycken, Dany
De Cubber, Jan Simoen; Lajos Ku (Dirk Sanders) e Jan Sorensen. Téc. Ernst
Happel
Nem vamos falar dos titulos em serie que dominaram a inglaterra e a europa entre 77 e 84 vou falar dos talentos individuais desse periodo como clemence goleiraco phil neal que foi eleito pela uefa um dos dez maiores jogadores da historia da champions com cinco finais e quatro titulos os zagueiros smith hansen e thompson todos lendas souness mcdermott o imortal callaghan que foi campeao do mundo em 66 keegan toshack os dois kennedys que nao eram parentes o outro imortal dalghish que segundo gerrard foi o maior da historia dos reds hughes o capitao de 77 depois grobbelar e o maior artilheiro do clube o gales ian rush.shankly e paisley mudaram tudo em anfield road e todos que vieram depois ainda bebem dessa agua santa.