Por que Diego Simeone é “O” nome para o Atlético de Madrid?


No dia cinco de março veio a
notícia da renovação do contrato de Diego Simeone, treinador argentino, com os
“colchoneros” até o ano de 2017. O técnico chegou ao clube na metade da
temporada 2011-2012. Naquele momento o clube vivia uma grande turbulência,
havia sido feito um grande investimento em reforços, chegaram ao clube, que
perdera Sergio Agüero e Diego Forlán, o colombiano Falcão García, o brasileiro
Diego, o turco Arda Turan, entre outros. Mesmo assim a equipe não engrenava e
estava muito mal colocado no campeonato. Eis que a chegada do “Cholo” foi como
transformar água em vinho. A equipe se recuperou, venceu a Liga Europa e
trucidou o Chelsea na Supercopa da Europa. Hoje é terceiro colocado no Espanhol, e foi vice-líder durante boa parte da competição. Por
que Simeone é tão especial no lado “Rojiblanco” de Madrid, ou o que ele tem de
tão especial? Apresento alguns motivos para o seu sucesso no Atlético de Madrid.

Identificação com o Clube
Antes de assumir o comando
técnico do Atlético, Diego Simeone foi jogador do clube. Foram duas passagens a
primeira entre os anos de 1994-1997 nesta foram 98 jogos e 21 gols.
Posteriormente o “Cholo” voltou em 2003 e ficou até 2005 jogando em 36 jogos e
marcando 2 gols. Na primeira passagem conquistou o “doblete” Campeonato
Espanhol e Copa do Rei com os “colchoneros” e ficou marcado na história do
clube. Simeone não só jogou muitas partidas no clube como também é lembrado por
sua raça, marcação implacável e boa finalização de média distância. Além dele
ainda temos identificado com o clube seu assistente técnico, o ex-goleiro
German Burgos.
Recuperação da confiança de
alguns jogadores
Diego Costa (19) e Miranda (23)

Logo em sua chegada ao Atlético o
treinador deu uma injeção de ânimo em muitos jogadores de qualidade reconhecida
mas com futebol escondido e tímido. O caso mais evidente para mim é o do
zagueiro brasileiro Miranda. De dispensável o ex-zagueiro do São Paulo, assumiu a titularidade absoluta e passou a
selecionável para a Seleção Brasileira. Outros jogadores que evoluíram demais com
o atual técnico foram os atacante Adrian López e Diego Costa. Apesar da
evolução notória destes atletas há também um caso especial que reside no
lateral Juanfran. Meia-Direita de origem vinha quebrando o galho na lateral, e
àquele momento era muito criticado. Com a chegada de Simeone não só melhorou
como se firmou na lateral e chegou à Seleção Espanhola. E com um time confiante
quem mais comemorou foi o colombiano Falcão García que teve o seu desempenho
melhorado.

Montagem de um elenco enxuto
Outro fato importantíssimo na
trajetória do técnico argentino foi a redução do elenco. O clube foi por muitos anos considerado “bagunçado” por sempre ter um número excessivo de jogadores no elenco. Trabalhando com apenas
20 jogadores Simeone tem tido a possibilidade de mantê-los sempre motivados.
Todos jogam. Se todos jogam, todos podem pleitear uma vaga no time principal e
isso mantém o brio do atleta e ajuda um clube com menos recursos em relação aos
seus rivais (Barcelona e Real Madrid) a evoluir no campeonato.
O elenco “Rojiblanco” conta hoje
com:
Goleiros: Sergio Asenjo e Tibhaut
Courtois.
Laterais Direitos: Juanfran.
Zagueiros: Godín, Pulido, Cata
Díaz e Miranda.
Laterais Esquerdos: Filipe Luís,
Cisma e Insúa.
Meias: Mario Suárez, Tiago, Raúl
García, Koke, Gabi, Arda Turan e Cristian Rodríguez.
Atacantes: Adrian Lopez, Diego
Costa e Falcão García.

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