Palmas para o Sporting CP
Ao final da temporada 2013-2014,
a boa gestão de Leonardo Jardim em Alvalade teve seu fim e colocou uma
importante interrogação no ar: em franco processo de renascimento, será que os
Leões conseguiriam prosseguir em sua positiva senda, visando a retomada de seu
lugar na estrutura do futebol português? Buscando a garantia da continuidade
desse processo, o correto presidente Bruno de Carvalho confirmou a contratação
do jovem Marco Silva, que havia feito ótimo trabalho no Estoril nas três
temporadas anteriores, conseguindo o acesso à Primeira Divisão e, nos anos
seguintes, conseguindo um quinto e um quarto lugares.
as perdas de jogadores importantes, casos de Marcos Rojo e Eric Dier, importantes
figuras para o balanço defensivo do time, que partiram para Manchester United e
Tottenham, respectivamente. No entanto, a permanência de William Carvalho foi
uma nota positiva, uma vez que sua saída foi tema de incontáveis especulações.
Seguindo a nova política financeira imposta por Bruno de Carvalho, o elenco
sportinguista foi reforçado, mas com nomes de baixo custo, dos quais destacam-se
os do zagueiro Paulo Oliveira, de Jonathan Silva e de Fredy Monteiro,
contratado em definitivo.
animou o torcedor: titular da Seleção Portuguesa, Nani (foto) retornou, por empréstimo,
buscando dar uma guinada em sua carreira. Ao final da temporada, os números do
camisa 77 mostraram o tamanho de sua importância. Em 38 jogos, marcou 13 gols e
proveu oito assistências. Curiosamente – ou não –, em um dos piores momentos da
temporada leonina, seu ídolo encontrava-se lesionado, em dezembro de 2014.
Sporting deu azar de ser sorteado para um grupo que continha as forças de Chelsea
e Schalke 04 e por pouco (um ponto) não avançou às oitavas de finais. No
entanto, a direção não se furtou às críticas ao treinador Marco Silva e as
mesmas ganharam incontáveis menções no noticiário luso. Embora os resultados
não estivessem tão maus (o Sporting havia perdido até então apenas um jogo no
Campeonato Português), o futebol desempenhado pela equipe não era satisfatório.
“Neste momento, o nosso sentimento não é de alegria perante as últimas
exibições. Como responsável máximo pelo clube, pela SAD e pelo futebol, na
análise imperativa do caminho percorrido, assumo a minha responsabilidade. Mas
é preciso que os demais envolvidos assumam com frontalidade a sua quota-parte.
É necessário deixar de se ter medo, dar a cara e deixar de justificar cada mau
resultado ou má exibição com chavões ou filosofias românticas”, disse
Bruno de Carvalho (foto) em 20 de dezembro de 2014.
tenha seguido conturbada em Alvalade, não foram tomadas medidas extremas e
Marco Silva foi mantido no comando alviverde. Melhor para o Sporting, que em
2015 disputou 29 partidas, vencendo 18, empatando oito e perdendo apenas três
vezes. Não há dúvidas de que a permanência do treinador rendeu excelentes
frutos.
arbitragem, o Sporting conseguiu, com um jogador a menos na maior parte do jogo,
uma heroica virada contra o Braga, na final da Taça de Portugal. A ousadia e a
proposta de jogo de Marco Silva foram determinantes, evidenciando a enorme
força de espírito da equipe, que terminou a temporada com uma nota positiva.
contratação e a manutenção de Marco Silva (foto), transparecendo o fato de o presidente
Bruno de Carvalho ter deixado de lado suas diferenças com o comandante em prol
do clube; o vital retorno de Nani; a evolução de atletas como André Carrillo; o
aumento das oportunidades a jovens talentosos como Carlos Mané e João Mário; e
a ponderada reposição das peças perdidas no início da temporada fazem com que o
clube mereça aplausos ao final da temporada 2014-2015.
econômico ou a qualidade do plantel de Benfica e Porto, conscientemente, o
Sporting vai caminhando gradualmente e com correção para a retomada de seu
lugar no rol das maiores forças do futebol português, fazendo valer sua
história e tradição.
Sim, é impressionante como as coisas no futebol são fugazes.
Rodrigo, em minha visão, o Jesus buscou um novo desafio. Após bons anos no Benfica, ele poderia se acomodar, mas preferiu sentir a adrenalina de um novo trabalho. Gosto de pensar assim. A mim, surpreende mais a dispensa de Marco Silva, embora fosse de conhecimento público sua incompatibilidade com o Bruno de Carvalho, é um cara que fez um trabalho digno e vinha em uma ascendente.
Só não entendi a opção do Jesus em sair de um clube onde ele já estava adaptado, identificado com a torcida e era bastante querido pra um onde não terá nada disso, e ainda por cima um orçamento menor é um presidente egocêntrico pra lidar.
Ainda ontem o Marco Silva foi despedido pra a entrada de JORGE JESUS, técnico multicampeão pelo Benfica, num dos maiores chapéus da história do futebol português