Bernard: “Para onde vou?”

Que o camisa 11
do Atlético e 20 da Seleção Brasileira na Copa das Confederações deixará o
Brasil em breve é fato. Aparentemente há um hall de clubes interessados no
moleque possuidor da “alegria nas pernas” citada por Felipão. Trato das opções,
levando em consideração os rumores recentes, do garoto. As vantagens e
desvantagens que Bernard terá dependendo do destino que ele tomar.


*Importante dizer que não tenho
qualquer informação sobre propostas, os times citados foram escolhidos levando
em consideração rumores.


Arsenal –
Liverpool – Tottenham

O destino de
Bernard poderia ser a Inglaterra. Se a escolha fosse um dos dois clubes de
Londres (Arsenal e Tottenham), o “bambino de ouro” brigaria por vaga na UEFA Champions League. O que
poderia ser extremamente positivo para sua carreira. Além disso, jogaria numa
liga com defensores mais duros, num futebol mais rápido e dinâmico. Tudo isso
poderia ser ótimo para ele, como foi com Phillipe Coutinho, por exemplo.

Mas nem tudo são
flores se a escolha fosse a Inglaterra. O mesmo ponto positivo de ter futebol
duro e rápido poderia dificultar sua adaptação e favorecer com que ele se
tornasse um “flop”. Ao invés de se
evidenciar, poderia se esconder.

Se Bernard
acertasse com o Liverpool, carregaria o pesado fardo de um clube, que outrora
foi o maior do país e está há mais de 20 anos sem conquistar o Inglês. Isso poderia
prejudicá-lo. Entretanto, a convivência com Coutinho e Lucas Leiva poderia ajudá-lo. E é
possível que com Coutinho, Raheen Sterling, Bernard e Luis Suárez a equipe ficasse infernal, com muita velocidade, toque de bola e trocas de posição. Da mesma forma o Arsenal
com Walcott e Cazorla, e o Tottenham com Bale e Lennon.


Resta dizer que
sendo essa sua escolha, e sendo usado regularmente, provavelmente continuaria na
Seleção Brasileira.

Borussia
Dortmund

É até difícil
criticar a ida de Bernard para o vice-campeão europeu. Para ele seria ótimo
jogar ao lado de Marco Reus, Lewandowski e Cia. O problema seriam os
adversários e a baixa competitividade do campeonato. O campeonato alemão tem
pelo menos umas cinco equipes muito fracas, outras cinco fracas, e o resto –
exceção feita ao Borussia, ao Bayern de Munique e algum outro que varia ano a
ano, mas que normalmente é o Schalke 04 – são equipes médias.

Poderia fazer
toda a carreira na Alemanha, como outros brasileiros fizeram, mas dificilmente
alcançaria o seu potencial máximo lá. No Borussia disputaria títulos o que é
positivo, e continuaria numa boa vitrine para a Seleção Brasileira, mas numa
liga com jogadores ainda mais duros que a Inglesa, poderia sofrer com lesões e
não render o esperado. Além disso, há o fator temperatura, que em determinada
época é extremamente baixa na Alemanha.
Porto

Ótima porta de
entrada para todo brasileiro promissor que vai para a Europa, o Porto seria
mais uma opção para o jovem do Galo. Lá teria a companhia de muitos
brasileiros, não enfrentaria um frio descomunal, provavelmente seria campeão e
na pior das hipóteses seria vice.

Lá, Bernard teria alta chance de dar vários shows levando em conta o baixíssimo nível do campeonato,
polarizado entre Benfica e Porto e continuaria perto da Seleção Brasileira, mas
seguramente não evoluiria muito e teria que sair para um centro maior
posteriormente. Isso não seria um problema para o clube que é “mestre” nessa
arte. É uma boa escolha, mas sem dúvida que para o desenvolvimento de seu
futebol, Bernard precisaria de uma liga mais forte. Como adaptação à Europa é
uma boa.
Shakhtar Donetsk

Gelada! Tanto no
sentido figurado quanto no literal. Uma ida para o futebol ucraniano seria um
fiasco para a carreira do “bambino de ouro”. Na Ucrânia encararia um frio assustador, ficaria escondido, jogaria numa liga fraca e seria esquecido.

Além disso,
disputaria posição com outros brasileiros, Taison, Alex Teixeira, Wellington
Nem e Douglas Costa – Bernard é melhor, mas sem dúvida teria que buscar seu
lugar –. Lá disputaria a UEFA Champions League, mas sem expectativa alguma. O
único aspecto positivo de uma mudança para o leste europeu seria o dinheiro,
que sem dúvida não faltaria.
Suas chances na
seleção seriam escassas e não haveria evolução técnica. Poderia até se dar bem
e ir para um centro maior como aconteceu com Fernandinho, mas poderia também
apenas voltar ao Brasil como Jádson.

Sem Resultados

  1. emanuel disse:

    Bacana, mas faltou uma opcao: continuar no maior das Americas ate Julho-2014 e ter a possibilidade de se beneficiar de um aumento dramatico de exposicao em Marrocos, Libertaores-14 e, claro, Copa-14, antes de fazer o seu contrato inicial na Europa.

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