Times de que Gostamos: Internazionale 1963-1965
Após rememorar o time do Liverpool que, em 2004/05, protagonizou o milagre de Istambul, lembro a
histórica Internazionale da década de 60, a qual consagrou o Catenaccio e conquistou a Europa.
Em pé: Sarti, Facchetti, Guarneri, Tagnin, Burgnich, Picchi; Agachados: Jair, Milani, Suárez, Mazzola, Corso |
Time: Internazionale
Período: 1963-1965
Time base: Sarti;
Burgnich, Picchi, Guarneri, Facchetti; Bedin (Tagnin), Suárez; Jair, Mazzola, Peiró (Milani),
Corso. Téc.: Helenio Herrera
Conquistas: Campeonato Italiano (1964/65), Copa
dos Campeões (1963/64 e 1964/65) e Intercontinental (1964 e 1965)
Grandes times podem ser lembrados
por uma infinidade de peculiaridades: um técnico especial, craques, títulos ou, ainda,
inovações. A Internazionale de Milão da década de 60 foi um pouco disso tudo.
Comandada pelo rigoroso Helenio Herrera, adepto de uma forma de pensar bem
estabelecida, que primava pela máxima eficiência em detrimento do espetáculo, tornou
famoso o Catenaccio. Como o futebol é
um fenômeno global e em permanente evolução, não se pode atribuir a criação de
tal sistema a Herrera. Porém, é fato que o mesmo ganhou fama pelas suas mãos.
A eficiência do Catenaccio
Quando o treinador argentino de nascimento desembarcou em Milão, tudo mudou na vida do clube e de todos os que nele trabalhavam. Como relatou o autor Jonathan Wilson em sua obra A Pirâmide Invertida, o comandante queria mandar em todos os setores da equipe. Até mesmo a faceta privada das vidas dos atletas foi alvo de sua intervenção. Herrera queria controlar as horas de sono e a alimentação de seus comandados; as concentrações que antecediam as partidas tomaram os jogadores de suas famílias. Os resultados, no entanto, vieram.
O culto à fantasia e à beleza, defendido
por muitas filosofias do futebol, foi suprimido. Militarizou-se o esporte.
Tudo era estudado, pensado, metódico. Apesar disso, a mudança de estilo pela
qual passou a Inter não foi imediata. O terceiro lugar obtido em seu primeiro Campeonato
Italiano, pressionou o técnico e o levou a mudar sua linha de trabalho. Conforme
reproduzido no aludido livro, Herrera reconheceu a necessidade de aumentar a
eficiência da equipe. Na ocasião, disse:
“Eu tirei um meio-campista e o coloquei atrás dos zagueiros, liberando o lateral esquerdo para atacar [...] No ataque, todos os jogadores sabiam o que eu queria: futebol vertical em grande velocidade, não mais do que três passes para chegar à área adversária. Se você perde a bola verticalmente, não é um problema; mas, se perder jogando lateralmente, você paga com um gol”[i].
Estava ali caracterizado o Catenaccio. Na retaguarda, havia a
presença do líbero e capitão Armando Picchi, responsável pela saída de bola na
defesa e pela cobertura dos defensores. Com isso, pelo lado esquerdo Giacinto
Facchetti tinha liberdade para atacar. Seu trabalho era facilitado pelos
retornos do brasileiro Jair, o meio-campista pelo lado direito, que
ocasionalmente retornava à defesa, “empurrando” os defensores, de forma a
permitir a cobertura do ofensivo ala esquerda.
Dessa forma, caracterizou-se, de
forma única, um estilo. No entanto, ele não se diferenciava apenas pela
inteligência tática. O que a muitos irritou foi o fato de que acima de tudo estava
o ideal de vitória. Para o alcançar, valia tudo, inclusive exacerbada
agressividade.
É claro, nem tudo era
negatividade. O clube contava com o talento do espanhol Luis Suárez, que veio
do Barcelona junto com o treinador e era o principal construtor do jogo
italiano, e, sobretudo de Sandro Mazzola, o grande destaque individual daquela
equipe. O time era extremamente funcional e talentoso, por isso, marcou época,
com incontáveis conquistas. No entanto, em algum momento o estresse e o
desgaste emocional o levaram ao final do fantástico ciclo, que terminou por
nomear aquela equipe como La Grande Inter.
Os títulos conquistados
Com essa mentalidade e forma de jogar, a Internazionale conquistou o título italiano de 1962/63. Vale lembrar que se tratava de um período de intenso equilíbrio no futebol da Velha Bota. Na primeira temporada de Herrera no comando Nerazzurri, a campeã foi a Juventus, glória que levou a Vecchia Signora à disputa da Copa dos Campeões de 1961/62. No certame, chegou às quartas de finais, mas foi eliminada pelo Real Madrid, finalista vencido.
Nesse ano, o Campeonato Italiano
teve outro vencedor, o Milan. Na competição continental de 1962/63, os Rossoneri foram os vencedores. Apesar
disso, o título nacional foi para o outro lado de Milão. Enfim a Inter chegava
à Copa dos Campeões. Era a primeira de sua história. E a equipe foi estreante
indigesta.
Na fase preliminar da Copa dos
Campeões de 1963/64, a Inter eliminou o Everton, com a sua marca: 1 a 0. O
suficiente. Resultado construído com gol de Jair, na partida de volta. A
seguir, vitimou o Monaco, nesse turno se impondo mais: 4 a 1, no agregado. Após
magra vitória em casa (1 a 0), venceu por 3 a 1 na volta, que, diga-se,
aconteceu em Marselha. O time seguia na toada de seus princípios. Não importava
que a vitória viesse com um ou mais gols de diferença, desde que viesse.
Nas quartas de finais, a vítima
foi o Partizan. A vida da Inter foi mais tranquila. Na ida, em Belgrado, venceu
por 2 a 0; na volta, 2 a 1. Naquela altura, o Milan, que disputava o torneio na
condição de atual campeão caía. Mais uma vez o Real Madrid eliminava uma equipe
italiana. Vieram as semifinais: de um lado se alinhavam Borussia Dortmund e
Inter; do outro Zürich e Real. Um empate por 2 a 2 na Alemanha e uma vitória
por 2 a 0 em casa asseguraram o lugar interista na final. Do outro lado, o Real
Madrid vinha sedento pelo retorno ao pódio (pela última vez conquistado em
1960). Fez 8 a 1 no placar agregado contra os suíços.
A final em Viena colocou frente a
frente duas equipes de estilos antagônicos. Com estrelas do porte de Alfredo Di
Stéfano, Francisco Gento e Ferenc Puskás, os Merengues eram só ataque, enquanto a Inter chegava com seu estilo
matreiro. Na partida, valeu a estrela de Mazzola, autor do gol que abriu a
contagem em favor dos Nerazzurri e
daquele que selou o destino do troféu, pela segunda vez consecutiva: Milão, mas
dessa vez para o outro lado – 3 a 1. Sofrendo marcações individuais, os astros
madrilenos mal viram a cor da bola.
No mesmo ano, a equipe somou o
mesmo número de pontos do Bologna no Campeonato Italiano e teve que disputar uma partida decisiva. Perdeu e ficou com o segundo lugar, mas voltou à
Copa dos Campeões, afinal era o último vencedor.
Em mais uma campanha em que se
viu a marca do Catenaccio, a Inter
chegou à final do certame continental de 1964/65. Na primeira fase, eliminou o Dinamo
de Bucareste, sem margem para questionamentos. Em casa, goleou os romenos por 6
a 0; na volta, desnecessária, jogou para o gasto: 1 a 0.
Na sequência, teve adversário
duro, o Rangers, campeão escocês. Na ida, a vitória veio por 3 a 1. Contudo, a
volta foi mais dura. Os italianos perderam por 1 a 0. Cientes da vantagem que
possuíam, embora tenham sofrido o gol solitário do jogo aos sete minutos do
primeiro tempo, aguentaram-se; fizeram aquilo que de melhor faziam. Tudo isso
para na eliminatória seguinte, as semifinais, mostrar que também existia
talento na equipe. Mas havia, igualmente, malandragem.
O adversário seguinte foi o
Liverpool, do treinador Bill Shankly. No mítico Anfield Road, os Reds foram superiores, inapelável 3 a 1.
Aos três minutos de jogo já haviam aberto o placar, entraram com tudo.
Entretanto, a Inter foi ao jogo de volta sem tempo para brincadeiras e com o
árbitro ao seu lado. Aos 10 minutos do primeiro tempo já havia balançado as
redes duas vezes, em ocasiões controversas. Primeiro, em cobrança direta de
falta que deveria ter sido batida em dois toques e a outra com o atacante
Joaquín Peiró roubando a bola do goleiro inglês. Mais tarde, Facchetti deu o
golpe fatal no esquadrão inglês. 3 a 0 e volta à final, dessa vez em casa.
No San Siro, a Inter mediu forças
com o poderoso Benfica, de Eusébio e Mário Coluna. As condições de jogo eram
ruins, o que prejudicava muito mais os portugueses. Jair abriu o placar pouco
antes do final do primeiro tempo. No segundo, o Benfica perdeu seu goleiro,
Costa Pereira, lesionado e foi obrigado a mandar o zagueiro Germano defender a
meta, ficando com apenas 10 atletas em campo. No entanto o placar não se
alterou. Novamente a Inter conquistou a Europa.
Em casa, retornou ao pódio,
somando três pontos a mais do que o Milan. É bom que se diga que tanto em 1964
quanto em 1965, o clube venceu o Intercontinental, as duas vezes contra o
Indepediente. Todavia, passou a sofrer maiores modificações para as
temporadas seguintes. E o clima foi se deteriorando. O ato final daquele time
não tardaria.
A queda em Lisboa
Em 1965/66, a Inter voltou a fazer boa campanha na Europa, parando para o Real Madrid, nas semifinais e conquistou o Campeonato Italiano. Isso poderia indicar que tudo estava bem, mas os protagonistas da Grande Inter sabiam que aquilo não duraria muito. O baque mais forte ocorreu em 1966/67.
Aos trancos e barrancos, a Inter
chegou a mais uma final da Copa dos Campeões. Eliminou o Torpedo Moscou (1 a 0
no agregado), o Vasas da Hungria (4 a 1), o Real Madrid (3 a 0) e o CSKA Sofia (o
2 a 2 no agregado obrigou a disputa de uma terceira partida, vencida pela
Inter, por 1 a 0). Na final, contudo, teve pela frente um time que não tinha
medo de nada. Se os italianos partissem para a agressividade, receberiam na
mesma moeda; se quisessem se defender a todo custo, seriam massacrados pela
potência dos ataques adversários. O Celtic, treinado por Jock Stein, estava
preparado para tudo.
Mesmo tendo aberto o placar, a
Internazionale sucumbiu perante a coragem dos escoceses. Nem o fato de ter
aberto o placar, aos sete minutos, bastou. Em Lisboa, uma equipe destinada a
fazer história o fez. O Celtic virou o jogo e conquistou o título. Ganhou,
pois, a alcunha de Lisbon Lions, os Leões
de Lisboa. E a Inter caiu em desgraça.
Na última temporada de Herrera
sob o comando Nerazzurri, 1967/68,
terminou o italiano em quinto lugar. A Grande
Inter, que mostrou seu maior brilho entre 1963 e 1965, morrera. Um ciclo
brilhante acabara.
Os craques de La Grande Inter
Entre 1963 e 1965, a Inter sofreu
poucas alterações em sua equipe. Havia uma base muito bem estruturada. No gol, atuava
Giuliano Sarti. Embora fosse excelente goleiro, era discreto, fazia seu papel
silenciosamente, sempre bem posicionado. Também não se limitava às tarefas
peculiares da defesa da meta, era importantíssimo para a organização defensiva
do time. Foi ídolo também na Fiorentina e chegou a defender a Juventus.
A defesa tinha um formato
peculiar. Em tese, possuía três peças, mas na prática podiam ser até
cinco. Pela direita, posicionava-se Tarcisio Burgnich, La Roccia. Marcador duro, sério e de muito trabalho coletivo, o
italiano, contratado junto ao Palermo, entregava-se de corpo e alma, tendo
representado a equipe em 467 jogos. Mais ao centro, a referência era Aristide
Guarneri. Defensor com o selo italiano, era incansável, destacava-se nos
critérios físicos do jogo e também possuía técnica, a qual ficava evidente
em antecipações, desarmes e capacidade de interpretar as situações que cada
jogo impõe. Nunca recebeu um cartão vermelho e representou o Nerazzurri em 335 partidas.
Pela esquerda se postava um dos
grandes destaques do time e peça fundamental para o funcionamento do Catenaccio: Facchetti. Atacante em sua
formação como atleta, o italiano, um dos ícones de sua geração e dos maiores
ídolos da história do futebol da Velha Bota, transformou-se em um lateral esquerdo
fantástico. Veloz, inteligente, agressivo e bom finalizador, fez dobradinha
excepcional com Mario Corso, o meia pelo flanco canhoto. Ao final de sua
carreira, era o jogador com mais partidas pela Inter em todos os tempos, com
634 jogos. Contudo, foi ultrapassado por Giuseppe Bergomi e Javier Zanetti.
Atrás desse trio, como líbero,
atuava o elegante Armando Picchi. Gênio tático e defensor completo, era o
capitão da equipe e, possivelmente, o atleta mais importante para o
funcionamento do coletivo interista. O italiano chegou como lateral direito,
mas suas características levaram Herrera a o reposicionar, naquela que foi uma
das mudanças posicionais mais interessantes de todos os tempos.
Na proteção do meio-campo, duas
foram as peças que mais atuaram no período. Primeiro, jogou Carlo Tagnin, que
já era muito experiente e estava em final de carreira. No entanto, ainda teve
tempo de ser fundamental para a equipe, em especial na Copa dos Campeões de
1963/64, quando foi o responsável pela marcação sobre Di Stéfano, na final. Seu
substituto foi Gianfranco Bedin, há época um garoto de 20 anos, que se tornou
referência com o tempo, atuando em mais de 300 partidas pela equipe milanista.
Ambos se destacavam nos critérios físicos e eram fortes marcadores.
À frente, distribuindo o jogo,
atuava o espanhol Luis Suárez, um jogador com a marca do futebol de seu país: elegante, dotado de excepcional visão de jogo, passador fantástico. Quando
chegou a Milão, já era consagrado, tendo brilhado com a camisa do
Barcelona. Foi o cérebro da equipe e, como havia sido treinado por Herrera no
clube catalão, contava com sua inteira confiança. Embora não tenha sido o
capitão, era um dos porta-vozes do comandante no campo. Conquanto tenha
disputado mais de 200 jogos pelo Barça, ainda teve tempo de vestir a camisa da
Inter em 328 jogos.
Pela direita do meio, jogava outra peça fundamental para o bom funcionamento do Catenaccio, o brasileiro Jair da Costa. Formado na Portuguesa, o
atleta tinha muitas qualidades. Embora tivesse facilidade para driblar e muita velocidade,
adaptou-se com perfeição às demandas coletivas da equipe. Como corria muito,
sempre voltava para auxiliar no balanço defensivo, sobretudo para rearranjar a
equipe, nos arroubos ofensivos de Facchetti. Também foi o responsável por
muitos gols importantes, como o do título europeu, em 1965.
Pelo outro lado, com menos tarefas defensivas e maior influência pelo centro do que pelas pontas, Mario Corso era outro craque do setor ofensivo. Formidável cobrador de faltas, tinha uma perna esquerda especial. Comumente chegava à frente para marcar. Em 502 jogos, anotou 94 tentos. É o sexto atleta que mais vezes representou a Inter.
Pelo outro lado, com menos tarefas defensivas e maior influência pelo centro do que pelas pontas, Mario Corso era outro craque do setor ofensivo. Formidável cobrador de faltas, tinha uma perna esquerda especial. Comumente chegava à frente para marcar. Em 502 jogos, anotou 94 tentos. É o sexto atleta que mais vezes representou a Inter.
No ataque, atuava o jogador mais
decisivo da squadra. Sandro Mazzola era o jogador mais decisivo da Grande Inter. Filho de Valentino Mazzola, uma das vítimas da Tragédia
de Superga, que vitimou o time do Torino, tinha o futebol no DNA. Tratava-se de
um atacante completo, possuía bom passe, drible e marcava gols, muitos gols.
Aparecia em momentos importantes. Disputou um total de 565 jogos pelo clube,
marcando 161 tentos. É o quarto atleta que mais defendeu a Inter e também o
quarto maior artilheiro em todos os tempos.
Também no ataque, na condição de centroavante, o time contou com os préstimos do italiano Aurelio Milani. Além dele, como alternativa, utilizou-se durante um tempo o espanhol Joaquín Peiró. Ambos foram jogadores sem grande distinção técnica, mas que anotaram tentos importantes no período.
Também no ataque, na condição de centroavante, o time contou com os préstimos do italiano Aurelio Milani. Além dele, como alternativa, utilizou-se durante um tempo o espanhol Joaquín Peiró. Ambos foram jogadores sem grande distinção técnica, mas que anotaram tentos importantes no período.
Ficha técnica de algumas partidas importantes no período:
Final da Copa dos Campeões de 1963/64: Internazionale 3x1 Real Madrid
Praterstadion, Viena
Público 71.333
Gols: ’43 e ’76 Mazzola, ’61 Milani (Internazionale); ’70 Felo
(Real Madrid)
Internazionale: Sarti; Picchi; Burgnich, Guarneri, Facchetti; Tagnin;
Jair da Costa, Mazzola, Luis Suárez, Corso; Milani. Téc.: Helenio Herrera
Real Madrid:
Vicente; Isidro, Santamaría, Pachín; Muller, Zoco; Amancio, Felo, Di Stéfano,
Puskás e Gento. Téc.: Miguel Muñoz
Final da Copa dos Campeões de 1964/65: Internazionale 1x0 Benfica
Estádio San Siro, Milão
Árbitro: Gottfried Dienst
Público 77.000
Gol: ’43 Jair da Costa (Internazionale)
Internazionale: Sarti; Picchi; Burgnich, Guarneri, Facchetti; Bedin;
Jair da Costa, Mazzola, Luis Suárez, Corso; Peiró. Téc.: Helenio Herrera
Benfica: Costa Pereira; Cavém, Cruz, Germano, Machado; Neto;
Augusto, Eusébio, Torres, Coluna e Simões. Téc.: Elek Schwartz
Jogo desempate do Intercontinental de 1964: Internazionale 1x0
Independiente
Estádio Santiago Bernabéu, Madrid
Público 25.000
Gol: ‘110 Corso (Internazionale)
Internazionale: Sarti; Picchi; Malatrasi, Guarneri, Facchetti; Tagnin;
Domenghini, Peiró, Luis Suárez, Corso; Milani. Téc.: Helenio Herrera
Independiente: Santoro; Guzmán, Decaría, Paflik, Acevedo;
Maldonado, Bernao; Suárez, Prospitti, Rodríguez, Savoy. Téc.: Manuel Giúdice
1º Jogo da Final do Intercontinental de 1965: Internazionale 3x0
Independiente
Estádio San Siro, Milão
Público 60.000
Gols: ‘3 Peiró, ’22 e ’59 Mazzola (Internazionale)
Internazionale: Sarti; Picchi; Burgnich, Guarneri, Facchetti; Bedin;
Jair da Costa, Mazzola, Luis Suárez, Corso; Peiró. Téc.: Helenio Herrera
Independiente: Santoro; Guzmán, Navarro, Pavoni, Acevedo;
Ferreiro, Bernao; De La Mata, Avallay, Rodríguez, Savoy. Téc.: Manuel Giúdice
[i] WILSON, Jonathan (2016). A Pirâmide Invertida. Campinas: Editora Grande Área, p. 201.
Treinador herrera e uma equipe muito pragmatica que nao tem muito reconhecimento mas eles venceram o madrid o benfica e o primeiro grande independiente da argentina.
ResponderExcluir