Times de que gostamos: Boca Juniors 2000-2001
Depois de
lembrar o grande time da Roma na temporada 2000-2001 do Calcio, trago hoje ao leitor a lembrança de outro grande time.
Trata-se do Boca Juniors dos anos 2000 e 2001.
Em pé: Ibarra, Bermúdez, Córdoba, Riquelme, Traverso, Matellán; Agachados: Serna, Battaglia, Palermo, Delgado e Basualdo |
Time: Boca Juniors
Período:
2000-2001
Time Base: Córdoba;
Ibarra, Bermúdez , Samuel (Burdisso), Arruabarrena (Matellán); Traverso,
Battaglia, Basualdo, Riquelme; Palermo (Barijho), Schelloto (Delgado). Téc.
Carlos Bianchi
Conquistas: Bicampeão da
Copa Libertadores (2000-2001), Torneio Apertura (2000) e Intercontinental (2000)
Alguns
brasileiros não gostam de lembrar (palmeirenses e vascaínos, em especial), mas,
verdade seja dita, o Boca Juniors passou como um trator pela América no começo
do século atual.
A mística camisa do clube, reforçada pela grande competência do treinador Carlos Bianchi, a juventude de craques como Juan Roman Riquelme e Sebastian Battaglia e a experiência de outros, casos de Óscar Córdoba e Jorge Bermúdez, tornou essa equipe praticamente imbatível em território sul-americano.
A mística camisa do clube, reforçada pela grande competência do treinador Carlos Bianchi, a juventude de craques como Juan Roman Riquelme e Sebastian Battaglia e a experiência de outros, casos de Óscar Córdoba e Jorge Bermúdez, tornou essa equipe praticamente imbatível em território sul-americano.
No gol Xeneize figurava o experiente Óscar
Córdoba (foto). Tido como sucessor de René Higuita na Seleção Colombiana (até a aparição de Faryd Mondragon), o goleiro já aportou no clube com grande experiência acumulada.
Com vários jogos pela seleção de seu país e tendo sido jogador dos rivais Atlético Nacional, América de Cali e Millonários, ele chegou com ótimas credenciais ao clube. Não era muito alto, 1,82m, porém era um arqueiro muito ágil e grande pegador de pênaltis.
Córdoba foi peça muito importante para as conquistas do Boca. Em 2001 foi inclusive considerado o segundo melhor goleiro do mundo pela IFFHS, atrás apenas de Oliver Kahn.
Com vários jogos pela seleção de seu país e tendo sido jogador dos rivais Atlético Nacional, América de Cali e Millonários, ele chegou com ótimas credenciais ao clube. Não era muito alto, 1,82m, porém era um arqueiro muito ágil e grande pegador de pênaltis.
Córdoba foi peça muito importante para as conquistas do Boca. Em 2001 foi inclusive considerado o segundo melhor goleiro do mundo pela IFFHS, atrás apenas de Oliver Kahn.
Nas laterais da
equipe do bairro La Boca, havia muita vitalidade. Hugo Ibarra, então com 26 anos, cumpria um papel
mais defensivo e Rodolfo Arruabarrena (foto), 25, apoiava mais o ataque. Ambos vivam o auge de
sua forma física e técnica. Velozes, os
laterais ajudavam muito na criação das jogadas. Outra característica forte e
comum aos dois era o bom cruzamento.
Ambos têm páginas muito importantes da história do Boca. Foram mais de 150 jogos disputados pelos dois com a camisa do clube. Arruabarrena foi substituído em 2001 por Aníbal Matellán, jogador que despontou muito bem, mas que não correspondeu às expectativas durante a carreira.
Ambos têm páginas muito importantes da história do Boca. Foram mais de 150 jogos disputados pelos dois com a camisa do clube. Arruabarrena foi substituído em 2001 por Aníbal Matellán, jogador que despontou muito bem, mas que não correspondeu às expectativas durante a carreira.
No miolo
defensivo havia muita força e alguma técnica. Bermúdez, zagueiro colombiano
muito alto (1,89m), cumpria o papel de xerife na zaga. O experiente beque foi muito importante, pois foi o capitão da equipe e ajudou imensamente na evolução técnica dos jovens zagueiros boquenses que atuaram ao seu lado: Walter Samuel (foto), revelado pelo Newell’s Old Boys e contratado aos 18 anos, e Nicolás Burdisso, formado no clube. Ambos possuíam boa técnica, e, à época, eram atletas
rápidos.
À frente da
linha de defesa, havia um volante de pegada forte: Cristian Traverso. Por vezes violento, o médio do Boca marcava muito. Além da característica defensiva, também
tinha um bom cabeceio e marcava eventualmente seus golzinhos.
Ao seu lado, atuavam dois jogadores de muito talento e força. Sebastian Battaglia, grande marcador e uma lenda viva, e José Basualdo (foto) bom passador e também ótimo jogador. Battaglia é o jogador que mais conquistas alcançou com a camisa do clube, e, não fossem as muitas lesões que contraiu, ainda poderia estar nos gramados.
Ao seu lado, atuavam dois jogadores de muito talento e força. Sebastian Battaglia, grande marcador e uma lenda viva, e José Basualdo (foto) bom passador e também ótimo jogador. Battaglia é o jogador que mais conquistas alcançou com a camisa do clube, e, não fossem as muitas lesões que contraiu, ainda poderia estar nos gramados.
À frente, no
comando das ações, regendo a equipe, jogava um dos maiores craques argentinos de todos os
tempos: Juan Román Riquelme (foto). É até difícil discorrer sobre o genial camisa 10
do Boca. Dono de passes fantásticos, visão de jogo absurda e incrível eficiência
nas cobranças de falta, o jovem foi a peça mais importante do clube
nesse período. Não por acaso, seria mais
tarde vendido ao Barcelona.
No ataque, revezaram-se quatro jogadores, dentre os quais dois são mitos históricos da equipe.
Antônio Barijho foi titular e artilheiro do clube na campanha da Libertadores
de 2000, mas não tinha nenhuma qualidade excepcional. Por sua vez, Guillermo Barros Schelloto (foto), seu companheiro, era um talentosíssimo atacante. Baixinho, veloz e
habilidoso, firmou-se como um grande assistente durante os 10 anos que defendeu o clube.
Até pouco tempo, era, inclusive, o jogador mais vencedor da história do clube (ultrapassado pelo citado Battaglia). Já em 2001, o centroavante titular foi o folclórico Martín Palermo: simplesmente o maior artilheiro da história do clube. Além dos três, outra opção muito usada foi o habilidoso Marcelo Delgado, outro jogador baixinho de futebol veloz e insinuante.
Até pouco tempo, era, inclusive, o jogador mais vencedor da história do clube (ultrapassado pelo citado Battaglia). Já em 2001, o centroavante titular foi o folclórico Martín Palermo: simplesmente o maior artilheiro da história do clube. Além dos três, outra opção muito usada foi o habilidoso Marcelo Delgado, outro jogador baixinho de futebol veloz e insinuante.
Ficha técnica de alguns jogos importantes do clube nesse
período:
Final da Copa Libertadores de 2000: Palmeiras 0(2) x 0(4)
Boca Juniors
Estádio Morumbi,
São Paulo
Pênaltis
convertidos: Alex e Rogério (Palmeiras); Schelloto, Riquelme, Palermo e
Bermúdez (Boca)
Pênaltis desperdiçados:
Asprilla e Roque Júnior (Palmeiras)
Palmeiras: Marcos,
Rogério, Argel, Roque Júnior Júnior; César Sampaio, Galeano e Alex; Pena (Basílio),
Marcelo Ramos (Asprilla) e Euller. Téc. Felipão
Boca Juniors: Córdoba,
Ibarra, Bermúdez, Samuel, Arraubarrena; Traverso, Battaglia, Basualdo,
Riquelme; Schelloto e Palermo. Téc. Carlos Bianchi
Mundial Interclubes de 2000: Boca Juniors 2 x 1 Real Madrid
Estádio
Nacional, Tóquio
Público: 52.511
Árbitro Óscar
Ruíz (COL)
Gols: Palermo ‘2, ‘5
(Boca) e Roberto Carlos ’11 (Real Madrid)
Boca Juniors: Córdoba, Ibarra,
Bermúdez, Traverso, Matellán; Serna, Battaglia (Burdisso), Basualdo, Riquelme;
Palermo e Delgado (Schelloto). Téc. Carlos Bianchi
Real Madrid: Casillas,
Geremi, Hierro, Karanka, Roberto Carlos; Helguera, Makelele (Morientes),
McManaman (Sávio), Guti; Figo e Raúl. Téc. Vicente Del Bosque
Semi-final da Copa Libertadores de 2001: Palmeiras 2 x
2 Boca Juniors
Parque
Antártica, São Paulo
Árbitro Óscar
Ruíz (COL)
Gols: Gaitán ‘2, Riquelme ’17
(Boca) e Fábio Júnior ’37 e Bermúdez contra ’67 (Palmeiras)
Pênaltis
desperdiçados: Alex, Arce e Basílio (Palmeiras); Traverso (Boca)
Palmeiras: Marcos; Arce,
Alexandre, Leonardo e Felipe (Argel); Galeano, Magrão, Alex e Lopes; Juninho
(Muñoz) e Fábio Júnior (Basílio). Téc. Celso Roth
Boca Juniors: Córdoba,
Ibarra, Bermúdez, Burdisso, Matellán; Pinto (Battaglia), Serna, Traverso,
Riquelme; Giménez (Delgado), Gaitán. Téc. Carlos Bianchi
Final da Copa Libertadores de 2001: Boca Juniors 0 x 1
Cruz Azul
La Bombonera,
Buenos Aires
Árbitro Gilberto
Hidalgo (PER)
Pênaltis
convertidos: Riquelme, Serna e Delgado (Boca); Palencia (Cruz Azul)
Pênaltis
desperdiçados: Bermúdez (Boca); Galdamés, Hernández e Pinheiro (Cruz Azul)
Boca Juniors: Córdoba,
Ibarra, Bermúdez, Matellán, Clemente Rodríguez; Villarreal (Giménez), Serna,
Traverso e Riquelme; Delgado, Gaitán. Téc. Carlos Bianchi
Cruz Azul: Oscar Perez,
Ángeles, Almaguer, Brown, Galdames; Hernández, Gutiérrez, Pinheiro, Campos (Mora);
Palencia e Cardozo. Téc. José Luis Trejo
Eu lembro muito bem desse time do boca, os 11 titulares, em 2001 lembro muito do gaitan muito habilidoso, pena que, o futebol sul-americano tenho caido tanto, o palmeiras de 2000 tinha 5 jogadores de seleção, e na época não era nem perto o melhor time do Brasil, pra ver o nível que já foi o nosso futebol, pra mim a última época do futebol sul-americano foi até 2003, daí em diante é só lamento, sorte minha de ter acompanhado essa última época de ouro.
ResponderExcluirO Palmeiras atualmente possui alguns também, o próprio Dudu, Lucas Lima, Mina, Borja por incrível que pareça, Diogo Barbosa que o Tite mencionou, Felipe Melo, Michel Bastos, Weverton, Fernando Prass que foram convocados pra seleção olímpica, temos jogadores que podem chegar que também são de seleção como o Marcos Rocha, ou o Goulart.
ExcluirKkkk tá de sacanagem né cara? Quem é Dudu comparado com os jogadores do Palmeiras de 2000?
ExcluirBoa essa matéria de pesquisa, é muito difícil acha pesquisa do futebol sul-americano, caso saiba outras fontes por favor...
ResponderExcluirMundial interclubes de 2 continentes ? Não sou corinthiano, mais o mundial de 2000 foi o da Fifa no Brasil, torneio que o Boca ganhou chama intercontinental, o boca mesmo se diz campeão intercontinental e nao do mundo
ResponderExcluirMostra isso que vc é muito leigo namoral
Excluirpalmeiras foi o unico brasileiro que deu trabalho pro boca juniors 2000 e 2001
ResponderExcluirJá tive a camisa do Boca de 2001, me arrependo até hoje de ter vendido!!!!
ResponderExcluirExcelente matéria esse boca foi demais
ResponderExcluirrealmente era um timão mais hoje em se dobra para os times brasileiros.
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